13 de agosto de 2010

Quer andar de carro velho? Velho, que nada!!

Representantes de Nova Friburgo, vereadora Dr. Rita, prefeito Nério Costa,
organizador de Sertãozinho e secretário da Cultura


Sertãozinho é uma cidade muito boa mesmo. Já teve escola como a melhor do Estado, tem vários eventos culturais (a 8ª Feira do Livro está chegando), o teatro tem força nacional (este mês, Teatro Agosto com diversas peças e dois “Stand Up Comedy”), sede por quatro vezes dos Jogos Regionais e de grandes torneios de hóquei sobre patins, o futsal é bem conhecido assim como o futebol que já esteve na elite do Campeonato Paulista, a renda per capita é considerada semelhante à de países europeus (dada a economia industrial pujante) entre outras coisas.

A gente sempre se surpreende. No dia 07.08.10, um sábado de plena correria para comprar o presente de meu pai com minha mãe à tiracolo (não gosto de comprar presente em hipótese alguma), eis que vejo na praça central da cidade, chamada XXI de Abril, vários carros antigos estacionados e a Orquestra Jovem da Escola Municipal Caique tocando. Junto a tudo isso, muitas pessoas!

Explico: Sertãozinho foi sede do 2° Encontro de Carros Antigos. A iniciativa é da Prefeitura Municipal, Secretaria da Cultura e um grupo de pessoas que amam as antiguidades sobre rodas. Além disso, este ano teve a participação de uma grande equipe de Nova Friburgo, RJ, que vieram dirigindo seus fuscas. E tinham tantos carros, motos e bicicletas... Ouvia muita gente de idade comentando “Puxa... como esse carro era bom. Eu tive um desse”. Até minha mãe viu alguns exemplares em que ela andou quando pequena. Um evento que, literalmente, uniu gerações: as mais velhas pelo saudosismo e as mais novas pela curiosidade.

Já a orquestra é sempre destaque nos principais eventos da cidade. São jovens carentes que acharam na música uma maneira diferente de ver a vida. O maestro é músico há muito tempo, foi integrante e maestro da banda municipal e hoje rege mais de 20 jovens. Todos os gêneros musicais estiveram presentes no coreto central da praça. Quem passava parava para ouvir os acordes.

Depois de uma semana triste e inacreditável (porque perder uma pessoa tão jovem e presente de maneira tão rápida), ter um sábado como aquele foi uma maneira de homenagear minha tia que, com certeza, estava ali comigo e minha mãe se encantando com tudo aquilo que víamos.



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