"Senhoras e senhores, com vocês, Roberto Carlos!"
É com esta emoção que minha família e eu nos encontraremos neste sábado, 19/06/10: o show do rei Roberto Carlos em Ribeirão Preto. Este é o clímax das comemorações ao aniversário de 154 anos da cidade.
O show será no estádio do Botafogo, time que divide o amor da população com o Comercial e que já teve estrelas como Raí, o goleiro Doni e diversos outros craques. Está previsto para começar às 21h00. Faz mais de um mês que estou na espera por este dia chegar logo. E ele está perto!
A ansiedade aumenta a cada dia que passa e tenho certeza que vai ser uma emoção todo o processo: desde chegar a Ribeirão, estacionar em um bom local, entrar no estádio, procurar um local privilegiado para sentar e esperar quantas horas forem necessárias (até porque temos que chegar lá cedo). Roberto Carlos não vem para esta região há 12 anos. Então você imagina o quão cheio vai estar. Estão sendo esperadas 20 mil pessoas.
Eu gosto das músicas dele. Isso pode parecer meio careta, mas quem neste país nunca ouviu uma música dele (mesmo sendo na voz do outros cantores)? Ele pode não embalar mais casais românticos como antigamente ou o seu tema principal, que é o amor, não estar tão bem cotado assim, mas com certeza todos já se pegaram cantarolando algum trecho escrito por ele.
Em casa tenho três CD's, os últimos que ele fez. Comecei a tê-lo como referência muscial muito cedo. Lembro-me quando íamos para a casa de minha avó paterna ouvindo uma fita cassete durante a viagem. Sempre assisti aos especiais de final de ano. Mesmo sendo sempre iguais, é o estilo de música que eu gosto. Por algumas horas a gente se sente em paz. Comecei a prestar mais atenção após a morte da Maria Rita, última esposa dele, em 1999.
Pode estar frio, ficar rouco de cantar e eu não sentar em um local muito próximo, mas estar no mesmo espaço que ele, ouvir ao vivo os músicos, ver aquele palco gigantesco e o show de iluminação (o qual meu pai, que já assistiu a dois shows, sempre disse: "Filho, é muito bonito") já vale todo o processo que será cansativo, eu confesso, mas que tenho certeza que, no final, direi: "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi".
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