Pelo mundo

Já disse em um post que a internet é muito boa. Claro, existem pontos que precisam ser pensados, como por exemplo, (a) a questão da rapidez com que fazemos as coisas, (b) invasão de privacidade, (c) facilidade de encontrar tudo (que pode nos “emburrecer” e trazer problemas na comunicação, como acostumar-se a escrever errado ou em gírias em todos os lugares), (d) entre outras coisas.

Porém, vamos deixar para outra oportunidade as questões que necessitam ser pensadas com mais calma. Voltemos a atenção para o que a internet tem de bom. O ponto mais forte das qualidades desta rede, muitas vezes quase que um mundo paralelo, é a comunicabilidade e o encontro.

É propiciado a nós, em todos os tipos de sites, maneiras de se relacionar com as pessoas que produzem aquele conteúdo e que o acessam como você (aqui mesmo, neste singelo espaço, você pode se comunicar comigo por meio de comentário.  Além disso, pode se comunicar com quem acessa este espaço). Dessa forma, unimo-nos a uma grande teia que se desdobra em outras (muitas vezes por meio de links) e por aí afora: quando vemos, estamos lendo e participando de questões completamente diferentes daquelas que nos propomos inicialmente (o que os estudiosos costumam chamar de “Leitura Horizontal”, que é o que você faz quando, por exemplo, clica nos diversos links que eu coloco nos textos).

Comecei minha “carreira” na internet em 2006 com o empurrãozinho de meus colegas de faculdade. Na época não tinha MSN e nem Orkut. Como todo mundo, o começo foi vício: adicionar pessoas, participar de comunidades, inserir fotos.

Foi nessa época que comecei a ganhar amigos virtuais. E eu fiz como qualquer pessoa: participando de bate-papo. Algumas conversei por algum tempo só, outras tenho contato apesar de pouco falar, mas algumas são eternas. Dentre as “eternas”, que posso contar nos dedos, estão a Suelen, Jeciane e Ellen.

As três desempenham papéis diferentes, mas todas me ajudam a construir uma pessoa diferente: por isso as tenho como assessoras. A Suelen, nascida no Rio Grande do Sul, mas baiana de criação, é a primeira da lista das “eternas”: uma pessoa que conheci logo que entrei no mundo virtual.  Até hoje, quando as agendas deixam, conversamos sobre tudo. Sinto-me quase da família. Ela é a Assessora Inicial da Internet.

Já a Jeciane, mineira, mais recente “aquisição” da lista, é minha Assessora para Assuntos Musicais e de Transformação: ela entende tudo e todas as dicas que dou já são conhecidas por ela.

A Ellen é do Pará e começamos uma amizade que acontece, diariamente, até hoje. E ela é o destaque deste post porque tornou-se minha Assessora para Assuntos do Youtube.

Quando comecei o blog, pensei que em pouco tempo acabaria com ele, porque não tenho muita paciência e nem assuntos para falar todos os dias. Mas quando comecei a gravar os shows que fui este ano, achei neles um conteúdo bacana. Por isso, apesar de já fazer algum tempo que não são produzidos, os vídeos são destaque: eles falam por si só.

O máximo que cheguei do painel administrativo do Youtube foi publicar os vídeos. Mas a Ellen descobriu que tem como qualquer pessoa ver em quais países aquele vídeo que está assistindo foi acessado. Quando ela me disse, achei bacana. O entusiasmo foi tanto que ela fez uma relação que passo a vocês:

1)    Quantidade de vídeos: 24

2)    Visitações: 1184

3)    Número de comentários: 3
4)   Países que viram: Brasil, Estados Unidos, México, Japão, Reino Unido, Alemanha, Alasca, Canadá, França, Portugal, Espanha, Chile, Colômbia e Peru.