Gosto muito de escrever sobre o que acontece dentro da minha família ou ao meu redor. É complicado escrever sobre eu mesmo. Mas vou tentar, porque a data merece.
Nasci em 30 de setembro de 1986 em Ribeirão Preto. Eram 07:30 da manhã. De cesariana. Da parte de minha mãe, uma festa: o primeiro neto (depois se percebeu que eu sou o único homem da segunda geração da família. Brinco que tenho “contrato exclusivo”. E como dizem, vivo em um “harém”). Da parte do pai foi felicidade porque eu era o primeiro filho do filho mais velho de minha avó partena.
Meus pais moravam em Sertãozinho, no 13º andar (último) do prédio que ficava em cima do banco em que meu pai trabalhava e que, no momento, tinha como cargo a Gerência. Logo depois nos mudamos para uma cidade pequena, Santa Rita do Passa Quatro. Mais tarde um pouco voltamos para Sertãozinho e criamos raízes.
Meu primeiro aniversário foi em Londrina (explica-se: minha prima mais velha por parte de mãe, Adiene, também nascera em 30/09/1986 duas horas depois de mim. Digo que somos gêmeos. Então a família ficara mais feliz: meu avô em Londrina e minha avó em Ribeirão). Foi uma festa boa. Vejo isso no vídeo. De vez em quando me dá saudade e assisto.
Desde que me conheço por gente vivi em casa. E era uma casa muito gostosa. Vizinhança boa, de sentar de noite na calçada e conversar. Morava perto de minha primeira escola. Contam-me que dei trabalho no começo, porque não queria ficar na sala. Então encontraram uma saída: colocaram minha mesa e cadeira perto da porta, onde pudesse ver minha mãe, mas depois com o tempo foram levando-a para dentro até que me acostumei. Nessa escola, a Arte Livre, passei bons momentos: brincávamos de circo, teatro e tinha um filme (ainda na tecnologia dos slides) de um aviãozinho que, quando começava a voar, a gente gritava e levantava os braços. Um tempo atrás encontrei a diretora da Arte Livre e contei a ela desta lembrança. Ela achou engraçado. Gostou de saber que foram importantes em minha vida.
Foi nessa época que foi feita, em casa, minha festa de aniversário com o pessoal da escola. A única. A casa ficou cheia. Todos os parentes. Muito bom. Até que, no momento em que eu ia estourar o bexigão (aquele que sempre colocam bala, confeitos, farinha...), alguém fez isso primeiro. Resultado: tranquei-me em um quarto e chorei. Custou para eu sair.
Quando fui para a 1ª série, mudei de escola. A Semar, Colégio Técnico Comercial Nossa Senhora Aparecida, era tradicional na cidade: grande, com lindos jardins. As maiores personalidades estudaram por lá. Mas tive que refazer o Pré por causa da data de nascimento. Não foi problemático isso. Fiquei nesta escola até a 8ª série. Aí segui para o Colegial, ainda em Sertãozinho, o Cursinho em Ribeirão Preto e depois a faculdade.
São 24 anos em que eu me orgulho de todos os momentos familiares. Sou muito de casa e o bem-estar da família é essencial para que eu possa me sentir bem. Tive uma educação muito boa. Não porque aconteceu apenas em escola particular, mas porque vivi os melhores anos de cada instituição que passei. Aprendi muito e convivi com pessoas adoráveis.
Apesar de minha timidez crônica, aproveitei da melhor maneira tudo o que aconteceu. E isso preciso agradecer. Agradecer a Deus por ter dado oportunidade aos meus pais de oferecem a mim as melhores condições para tudo. E isso acontece até hoje.
Claro que tenho defeitos como todas as pessoas. E são diversos. Acho que mencioná-los aqui estragaria este clima saudosista que, pasmem, gosto tanto (por isso, talvez, minha irmã sempre diz: “Você parece um velho no corpo de um jovem”).
Nasci em 30 de setembro de 1986 em Ribeirão Preto. Eram 07:30 da manhã. De cesariana. Da parte de minha mãe, uma festa: o primeiro neto (depois se percebeu que eu sou o único homem da segunda geração da família. Brinco que tenho “contrato exclusivo”. E como dizem, vivo em um “harém”). Da parte do pai foi felicidade porque eu era o primeiro filho do filho mais velho de minha avó partena.
Meus pais moravam em Sertãozinho, no 13º andar (último) do prédio que ficava em cima do banco em que meu pai trabalhava e que, no momento, tinha como cargo a Gerência. Logo depois nos mudamos para uma cidade pequena, Santa Rita do Passa Quatro. Mais tarde um pouco voltamos para Sertãozinho e criamos raízes.
Meu primeiro aniversário foi em Londrina (explica-se: minha prima mais velha por parte de mãe, Adiene, também nascera em 30/09/1986 duas horas depois de mim. Digo que somos gêmeos. Então a família ficara mais feliz: meu avô em Londrina e minha avó em Ribeirão). Foi uma festa boa. Vejo isso no vídeo. De vez em quando me dá saudade e assisto.
Desde que me conheço por gente vivi em casa. E era uma casa muito gostosa. Vizinhança boa, de sentar de noite na calçada e conversar. Morava perto de minha primeira escola. Contam-me que dei trabalho no começo, porque não queria ficar na sala. Então encontraram uma saída: colocaram minha mesa e cadeira perto da porta, onde pudesse ver minha mãe, mas depois com o tempo foram levando-a para dentro até que me acostumei. Nessa escola, a Arte Livre, passei bons momentos: brincávamos de circo, teatro e tinha um filme (ainda na tecnologia dos slides) de um aviãozinho que, quando começava a voar, a gente gritava e levantava os braços. Um tempo atrás encontrei a diretora da Arte Livre e contei a ela desta lembrança. Ela achou engraçado. Gostou de saber que foram importantes em minha vida.
Foi nessa época que foi feita, em casa, minha festa de aniversário com o pessoal da escola. A única. A casa ficou cheia. Todos os parentes. Muito bom. Até que, no momento em que eu ia estourar o bexigão (aquele que sempre colocam bala, confeitos, farinha...), alguém fez isso primeiro. Resultado: tranquei-me em um quarto e chorei. Custou para eu sair.
Quando fui para a 1ª série, mudei de escola. A Semar, Colégio Técnico Comercial Nossa Senhora Aparecida, era tradicional na cidade: grande, com lindos jardins. As maiores personalidades estudaram por lá. Mas tive que refazer o Pré por causa da data de nascimento. Não foi problemático isso. Fiquei nesta escola até a 8ª série. Aí segui para o Colegial, ainda em Sertãozinho, o Cursinho em Ribeirão Preto e depois a faculdade.
São 24 anos em que eu me orgulho de todos os momentos familiares. Sou muito de casa e o bem-estar da família é essencial para que eu possa me sentir bem. Tive uma educação muito boa. Não porque aconteceu apenas em escola particular, mas porque vivi os melhores anos de cada instituição que passei. Aprendi muito e convivi com pessoas adoráveis.
Apesar de minha timidez crônica, aproveitei da melhor maneira tudo o que aconteceu. E isso preciso agradecer. Agradecer a Deus por ter dado oportunidade aos meus pais de oferecem a mim as melhores condições para tudo. E isso acontece até hoje.
Claro que tenho defeitos como todas as pessoas. E são diversos. Acho que mencioná-los aqui estragaria este clima saudosista que, pasmem, gosto tanto (por isso, talvez, minha irmã sempre diz: “Você parece um velho no corpo de um jovem”).
Os dias do meu aniversário são encarados por mim como um dia normal. Claro que o ego fica mais aguçado, porque as atenções são voltadas para você. Este ano gostei bastante do dia 30.09 por razões que saíram do roteiro. Vamos aos fatos em ordem de acontecimento: o pessoal da RGB, empresa em que eu trabalho, cantaram parabéns no final do dia com um bolo sorvete (pensei que nem sabiam de meu aniversário). Durante o dia ganhei presente de pessoas amigas da internet (por internet, claro) em que destaco algumas músicas. De casa, fomos comer pizza para comemorar, depois cortei o bolo. Telefonei para a Adiene e a menor (esqueci de falar dela: chama-se Natália e nasceu também em 30.09). Aí veio o presente mais inesperado: uma colega minha de faculdade me ligou. Fiquei emocionado. Conversamos por uma hora. Matamos a saudade. Colocamos o papo em dia.
Dessa forma acho que mostrei um pouco mais de minha história e o que aconteceu ontem. Como eu disse no começo, foi complicado escrever este texto. Mas até que saiu legal. Espero que goste.
2 comentários:
O texto está super legal. Amei saber dessas suas histórias.
Bom te conhecer um pouco mais.
Novamente, PARABÉNS pela nova idade alcançada!!!
Ficou muito bom... Mas como será o aniversário de 2011? Grandes emoções.. Felicidades Sempre Você merece.Abraços Je*
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