Eita tempo bom. Passou rápido, mas foi bom!

Hoje quando seu relógio marcar 15h00, 365 dias vão ter se passado de um momento que fechou um ciclo muito bom e inesquecível. Isso mesmo, há um ano eu estava perto da minha Colação de Grau.

Na época foi um momento de ansiedade, mas tristeza também. Durante os quatro anos de faculdade cultivei amizades muito boas. Estava em uma turma que não existia outra igual. Mas naquele momento, em que eu subiria ao palco para colar o grau, eu começava o processo de “Adeus”.

Na verdade, este sentimento me inundou em junho de 2009, quando nós acabamos o período de aulas e começávamos a concentração para seis meses de TCC. Só TCC. Neste período vi muito pouco meus colegas e, mesmo, assim foram poucos os que vi. Aí, na Colação, a gente se reencontrou, mas começou a se despedir também.

A cerimônia foi longa, mas para mim passou muito rápido. Nem vi o tempo passar. Emocionei-me. Estava concretizando um sonho. Quando fui chamado para receber o certificado e assinar o livro da formatura...nossa...minhas pernas tremiam. Tinha todo um protocolo: quase não consegui seguir. Enrolei-me em alguns momentos, mas tentei manter a calma.

Depois de tudo acabado, tirei foto com todos os meus colegas de faculdade. Um por um. Devagar. Para sentir aquele momento de acordo como devia ser. Todos nós que já passamos por isso não temos como expressar esse momento. E é verdade: as palavras são poucas e quando a lembrança vem, fica mais complicado de escrever.

No dia seguinte, tive que trabalhar. Acho que foi o dia em que mais voei do que estive dentro da RGB: lembrava a cada minuto das horas da Colação, mas também dos milhares de momentos da faculdade. Até hoje lembro-me com perfeição de grandes passagens.

Contei as horas para acabar aquele dia de trabalho para me preparar para o Jantar Dançante. Saí até mais cedo. Não me lembro de nada da preparação em casa. Estava com o pensamento voando. O coração na boca.

Essa noite do Jantar foi a mais incrível da minha vida. Primeiro porque estava com pessoas que realmente eu gostava, tanto da família quanto dos amigos. Estava livre, leve. Dancei como nunca! Acabou a noite e eu ainda tinha muita energia. Queria ficar mais, mas não dava. Enquanto todos os meus familiares estavam cansados na Van, eu ainda tinha fôlego. Usei este tempo para relembrar. E foi demais!

Uma pausa: durante o tempo em que a gente paga para a empresa organizar tudo, sempre achamos muito caro. E realmente é. Mas depois, durante todos aqueles momentos, não tem dinheiro que pague.

Aí, no dia seguinte ao Jantar, um sábado, descansamos. Aí foi que senti minhas pernas doendo! Mas não liguei: queria aproveitar a última noite. Detalhe: a última em todos os sentidos, desde na questão das festas como também no relacionamento direto com meus colegas.

Fui para o Baile animado. Meus familiares estavam à mil. Fomos alegres. Fiz os protocolos normais (a Valsa, a foto oficial, o brinde) e depois aproveitamos a festa. Mais uma vez dancei e me diverti demais. Aí foi chegando a hora de ir embora... uma certa tristeza. Mas tive que ir.

O resultado de todos estes dias não poderia ter sido melhor. Sábado passado recebemos em casa o álbum e o DVD. Mais uma vez relembrei tudo com detalhes, novamente desde as festas até os quatro anos de faculdade. Matei a saudade.

Valeu a pena. Cada segundo, cada dia, cada nervosismo, cada apreensão. Todos os passos foram fundamentais. Saí da faculdade mais maduro, mais feliz do que nunca. Realizado. Se a vida faz as coisas boas passarem rápido é porque temos que aproveitar como se fossem os últimos atos da vida.

Família é a base. E eles sempre estiveram comigo. Essencial.