Nova ordem mundial?

Antes de tudo, um parênteses: apesar de os últimos posts trazerem uma mensagem de paz, amor e uma nova vida, não posso deixar de registrar os fatos mundiais. Então vamos lá...

O 1º de maio marcou o fim de uma longa caçada. Aquela que durou quase uma década: a morte de Osama Bin Laden, Usāmah Bin Muhammad bin 'Awæd bin Lādin (“Gerônimo EKIA” – “Gerônimo” o código que a Inteligência americana adotou para se referir à ação na mansão; “Ekia”, “enemy killed in action”, ou seja: “inimigo morto em ação”).

Na madrugada de domingo para segunda-feira, o presidente norte-americano Barack Obama, que acompanhou tudo ao vivo de um dos gabinetes da Casa Branca, e depois de quatro anos rastreando o mensageiro do líder da Al Qaeda, informou que a Marinha dos Estados Unidos havia invadido a mansão/fortaleza de US$ 1 milhão na cidade de Abbottabad (cidade a cerca de 100 quilômetros da capital paquistanesa e muito próxima do Centro de Treinamento das Forças Armadas do Paquistão) e matado Bin Laden. Nela, estava, ao que se sabe até agora, a família de Osama. Imediatamente, milhares de pessoas saíram às ruas dos Estados Unidos para comemorar.

De acordo com as informações, que na verdade nunca serão 100% porque o assunto envolve questões militares e estratégicas, o líder terrorista foi morto com um tiro na cabeça e seu corpo tratado de acordo com as leis islâmicas (limpar o corpo, perfumá-lo e enrolá-lo em um lençol branco) e jogado ao mar (lembrando que a imagem que saiu é uma montagem!).

Também parece que morreu uma das mulheres dele usada como escudo. A filha de 13 anos diz ter visto o pai sendo morto.

Essa história ainda vai longe, afinal, é o possível encerramento de um filme que começou em 11 de setembro de 2001. Mais de duas mil e seiscentas pessoas morreram no maior ataque terrorista da história. O fato também mostrou que os Estados Unidos não eram, até então, um território completamente seguro. Somente depois deste acontecimento é que medidas fortes, não só no país norte-americamo como em todo o mundo (principalmente nos aliados), foram tomadas.

Tudo isso pode mudar o rumo da história. Sabe-se que os Estados Unidos sempre procuram inimigos para alimentar a cultura de que são sempre perseguidos e que, por isso, estão em constante guerra. Também tem-se conhecimento de que este país é capaz de tudo (inclusive de ter inventado a morte. Se isso tiver acontecido...).

Porém, apesar de tudo ser válido, a morte de Osama é apenas o fim de uma era. Fim de um símbolo. Sua organização já está toda pronta para continuar, retaliar a morte e cultuar Osama. Nos Estados Unidos, o poder pleno está de volta e esta ação que eliminou Osama já é ponto positivo para a reeleição em 2012 de Obama (que já está em campanha). 

É esperar os próximos capítulos desta história que, creio eu, está longe do fim. Dê sua opinião: o que você estava fazendo em 11/09/01?