Vale a dica

Desde o último post (“Cultura para começar a semana!”), o blog iniciou uma série sobre um assunto que está cada vez mais escasso nas escolas, nas famílias e na sociedade: a Cultura. Como meio de comunicação, tenho o dever e o prazer que difundir este tema tão importante.

Afinal, nós seres humanos nos diferenciamos dos outros animais por questões físicas e biológicas, mas também pela carência por conhecimento. Temos necessidade de receber e espalhar aquilo que aprendemos. Por isso, este mês de Maio tem um significado especial: nos próximos dias você acompanhará diversos posts recheados com cultura.

Para começar, quero apresentar a você um telejornal que conheci este ano e do qual sou espectador assíduo: é o Jornal da Cultura. Mas por que um telejornal? Não são todos iguais?

Posso garantir que este não é igual aos demais a começar pelo fato de ser produzido em uma emissora pública, a Tv Cultura. Aqui no Estado de São Paulo esta emissora é a principal difusora de conhecimento. E o Brasil todo conhece, pois vários de seus programas são reconhecidos e premiados (só para citar alguns da minha geração: Rá-Tim-Bum, Castelo Rá-Tim-Bum, Cocoricó, Metrópolis, Vitrine, Viola Minha Viola, Cartão Verde etc).

Apesar dos problemas internos recentes (demissão, corte de gastos, trocas políticas no poder etc), a Cultura consegue manter e modernizar-se. E o Jornal da Cultura está renovado. Desde novembro de 2009, o jornal é ancorado pela jornalista ex-global e diretora de conteúdo do canal pago Discovery Health Maria Cristina Poli.

Exibido todos os dias a partir das 21:15, Poli traz os principais destaques do Brasil e do mundo. Mas não é só isso: todos os dias uma dupla de comentaristas convidados, formados por professores da USP (não é à toa: emissora do Estado com analistas da principal e maior faculdade pública do país), dividem a bancada. São cientistas políticos, economistas, filósofos, advogados, jornalistas... enfim...uma gama de gente inteligente que ilustra e esclarece os porquês das notícias, como explica a própria Poli: “Queremos ir além da notícia, desvendar o que está por trás dela”.

Por isso não é só ficar bem informado. Nos outros telejornais você recebe a informação em, no máximo, três minutos e pronto. No final do bloco não se lembra da primeira notícia. O que não acontece com o Jornal da Cultura: nele tem tempo para o telespectador parar, pensar e saber o que outras pessoas pensam.

No começo pode parecer cansativo. Mas depois, porque aprende a assisti-lo, o jornal passa a ser um ponto de referência bem bacana. Ultimamente eles estão com um novo quadro: um “pronto socorro” em que os telespectadores enviam perguntas via Twitter (@jornal_cultura) sobre assuntos específicos para especialistas no assunto.

Convido você a assistir um trecho do Jornal da Cultura, mas não ficar só por aqui: assista um dia o jornal inteiro. Veja que diferente é. Depois venha aqui e fale sobre sua experiência. Estamos de acordo?