15 de junho de 2011

Ídolo nunca esquecido

Na última segunda-feira, 13/06, completou-se 30 anos da morte de um gênio brasileiro que levou para o cinema a simplicidade, o bom humor e a vida tranquila de um dos personagens mais queridos da telona: Mazzaropi.


Amácio Mazzaropi foi produtor, ator e cantor em seus diversos filmes. Começou a carreira no teatro estreiando em 1932 na peça “A herança do Padre João”. Em 1946 é convidado para um programa ao vivo na Rádio Tupi, o “Rancho Alegre”. Depois, em 1950, estreia o programa na televisão.

Daí para o cinema foram dois anos. Em 1952 aparece nas telonas pela primeira vez em “Sai da frente”. Nesta época o cinema brasileiro era fértil. Existiam dois grandes estúdios, o Vera Cruz e o Atlântida. Com a falência, Mazzaropi cria a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi). Neste caminho, dez anos mais tarde, ele lança o filme mais famoso de sua cinebiografia: o “Jeca Tatu”.



Sua carreira foi feita de 33 filmes (o 33º ele não terminou de fazer) em 69 anos de idade. A morte prematura deste grande homem da arte brasileira aconteceu devido a um câncer na medula óssea que o deixara internado por 26 dias.



Em 1994 foi inaugurado, onde funcionavam os estúdios da PAM, o Museu Mazzaropi, que conta com todos os equipamentos, objetos de cena e toda a história. Essa é uma pequena homenagem dentre tantas já feitas, como por exemplo, o filme “Tapete , Quinzinho (Matheus Nachtergaele), um jeca, mostra ao filho quem era Mazzaropi. Na jornada, eles encontram peculiaridades regionais e passam por situações mágicas, relacionadas à crendice popular.



A filmografia:

Sai da frente (1951)
Nadando em dinheiro (1952)
Candinho (1953)
O gato da madame (1954)
A carrocinha (1955)
Fuzileiro do Amor (1956)
O Noivo da Girafa (1957)
Chico Fumaça (1958)
Chofer de Praça (1958)
Jeca Tatu (1959)
As Aventuras de Pedro Malazartes (1959)
Zé do Periquito (1960)
Tristeza do Jeca (1961)
O Vendedor de Linguiça (1961)
Casinha Pequenina (1962)
O Lamparina (1963)
Meu Japão Brasileiro (1964)
O Puritano da Rua Augusta (1965)
O Corintiano (1966)
O Jeca e a freira (1967)
No paraíso das solteironas (1969)
Uma pistola para Djeca (1969)
Betão Ronca Ferro (1971)
O Grande Xerife (1972)
Um Caipira em Bariloche (1973)
Portugal, minha saudade (1974)
O Cineasta das Platéias (1975)
O Jeca Macumbeiro (1975)
Jeca contra o Capeta (1976)
Jecão, um fofoqueiro no céu (1977)
O Jeca e seu filho preto (1978)
A Banda das Velhas Virgens (1979)
O Jeca e a égua milagrosa (1980)
Maria Tomba Homem (não concluído)

Em casa sempre assistimos a Mazzaropi. Lembro-me quando pequeno quando meu pai levava minha irmã e eu à locadora, a divisão do que ia ser levado para casa era: um para mim, outro para minha irmã, outro para minha mãe e o Mazzaropi (único filme que o meu pai não dorme em frente à televisão).
 
Aprendi a gostar e a ver a importância de Mazzaropi dentro da vida brasileira e da cultura popular.  Por isso este post é uma pequena homenagem a este grande gênio do cinema.

Agora, com exclusividade, uma raridade: você terá a oportunidade de assistir, na íntegra, ao primeiro filme de Mazzaropi, o “Sai da frente”.



5 comentários:

Unknown disse...

Mazzaropi continua sendo um dos orgulhos do Brasil. Ótima postagem Matheus. Parabéns!

Marcela

Anônimo disse...

Beleza de post!
Assistia com o meu avô. Vieram boas lembranças.
Foi um artista fascinante. Cada história...

Beijos!

Jeciane Alves disse...

Muito bem lembrado!
O nosso querido Jeca... Todo o mundo deve conhecer a História desse grande artista Brasileiro. Minha mãe é fanzaça dele, e aprendi a gostar dele por causa dela. Abraços Je*

Anônimo disse...

Excelente lembrança nosso querido Jeca, aliás imortal personagem do nosso cinema. Assisti qdo criança alguns filmes do Mazzaropi. Deixou saudade e pode ser considerado ícone.
bjão

Unknown disse...

Theu simplismente íncrivel! Amei o post e realmente Mazzaropi estará sempre lembrado em nossas mentes!