19 de janeiro de 2012

O tempero da MPB: a Pimentinha do Brasil



Você acabou de acompanhar um trecho do show “Falso Brilhante”, realizado no Teatro Bandeirantes (SP) em 1975 (aqui você vê uma reportagem da Época com o diretor Fernando Faro, responsável pelo show "Trem Azul", o último de Elis. Ouça  e veja a atuação).

Foi naquele palco, há 30 anos, que 25 mil pessoas choraram em uníssono pela perda repentina de Elis Regina de Carvalho Costa, a Pimentinha do Brasil.

17/03/1945 - 19/01/1982

Em 18 anos de carreira (começou com 11 anos), metade de sua vida, Elis Regina vendeu cerca de quatro milhões de cópias de seus belíssimos trabalhos. Sua voz inconfundível e interpretação forte asseguraram-lhe uma das mais sólidas reputações da música popular brasileira.



Para relembrar a carreira deste meteoro da música (e mãe zelosa de personalidade forte) , veja aqui um especial criado pelo O Estado de S. Paulo. A Editora Loyola reeditou a biografia “Furacão Elis”, lançada originalmente três anos após a morte da cantora.


Tem-se muito o que falar de Elis. Desde o seu surgimento, os ouvidos dos brasileiros receberam um presente. O coração bateu mais forte. A alma voou junto nas interpretações. Tudo começou no Festival da Música da extinta Tv Excelsior em 1965. Acompanhe:




Hoje, para a felicidade de todos, podemos relembrar os trejeitos de Elis por meio da sua filha, Maria Rita. Apesar da cantora não gostar que este assunto seja relembrado constantemente, não tem como não comparar. Maria Rita é imagem e semelhança da mãe.

Esta semelhança será ainda mais visível na turnê especial que Maria Rita prepara para Março, mês do aniversário de sua mãe. Os shows, gratuitos e com data marcada para dia 17, são só uma parte de um projeto maior intitulado “Viva Elis”.

Agora, para matar a saudade, algumas interpretações desta cantora que está na memória. Mais do que isso, está no dia-a-dia da boa música popular brasileira (e aqui você confere a última gravação para a Tv - 1981, Band):
- O bêbado e o equilibrista


- O Trem azul


- Pout-Pourri do Morro, com Jair Rodrigues


- Caxangá, com Milton Nascimento


- Águas de Março, com Tom Jobim

Um comentário:

Jeciane disse...

Parabéns... Falar de música é sempre motivo de festa pra mim.
Elis fez parte da vida da minha mãe, e foi por ela que participei de um festival de musica brasileira e adivinha, acabei cantando Como nossos pais, na verdade queria cantar Maria Rita, mas ela não era muito conhecida na época. Mas a opção de cantar Elis me rendeu muitos parabéns e de surpresas pra muitos que não sabiam que eu gostava de cantar, bom de tentar "cantar" na verdade.