Ontem, quinta-feira (02/08), foi um desses dias que acabam surpreendentes. Não aconteceu nada demais. Nenhum evento grandioso. Mas o que minha cabeça me levou a pensar foi realmente interessante.
Explico: Sertãozinho tem construído desde o ano passado um bom time de futsal. O Sertãozinho Futsal Clube/SMEL tem em seu quadro rapazes que estão amadurecendo a cada jogo e trazendo boas conquistas para a cidade. Uma das mais recentes foi a medalha de ouro dos Jogos Regionais de Bebedouro. A disputa foi boa contra Ribeirão Preto (uma ressalva: como uma cidade do tamanho e da importância de Ribeirão pode ter um time de futsal como aquele? Quase não tinha nenhum jogador daquela cidade. Só de Sertãozinho eram uns três. Triste realidade) em uma manhã fresca de julho.
Além de ser o time de Sertãozinho, assistimos porque alguns rostos são familiares. Primeiro, o presidente do time é conhecido de minha família e meu e, além disso, é um dos homens mais importantes dentro da estrutura da Igreja na cidade. Depois, porque os dois filhos dele jogam no time que é formado por outros rostos que nos deparamos no dia-a-dia na cidade.
Pois bem: semana passada o Docão foi reinaugurado. A principal obra, que consumiu mais de 300 mil reais foi a ampliação e readequação da quadra para os padrões oficiais. Dessa forma, alguns passaram a chamar o local de Arena Docão. Foi uma festa. E para deixar o momento mais brilhante, a partida de estreia da nova quadra foi pelo Liga Paulista de Futsal entre os donos da casa e ADC Intelli Orlândia. Esse time da região tem sido a sensação, porque alguns dos mais importantes jogadores do gênero no Brasil são desse time. Entre eles está o Falcão, que já foi considerado o melhor jogador de futsal do mundo. Veja aqui alguns momentos.
Estivemos no jogo em família e com meu tio e primo de Monte Azul Paulista. Assim como nós eles se divertiram, principalmente porque meu primo tirou foto com Falcão. Não tinha como ser melhor. No final da partida que acabou em empate, o sistema de som avisou que uma semana depois (ontem!) haveria mais uma partida do Sertãozinho. Tudo de graça.
Ontem lá estivemos meus pais e eu novamente. Foi aí que percebi o quanto o esporte é fascinante, porque o ginásio foi tomado por famílias. Podia se ver crianças brincando nas arquibancadas e no intervalo elas entraram em quadra e se divertiram com o mascote do Sertãozinho. É aí que minha mente começou a voar, fazendo uma escala em Londres e parando no Rio de Janeiro em 2016.
Estivemos no jogo em família e com meu tio e primo de Monte Azul Paulista. Assim como nós eles se divertiram, principalmente porque meu primo tirou foto com Falcão. Não tinha como ser melhor. No final da partida que acabou em empate, o sistema de som avisou que uma semana depois (ontem!) haveria mais uma partida do Sertãozinho. Tudo de graça.
Ontem lá estivemos meus pais e eu novamente. Foi aí que percebi o quanto o esporte é fascinante, porque o ginásio foi tomado por famílias. Podia se ver crianças brincando nas arquibancadas e no intervalo elas entraram em quadra e se divertiram com o mascote do Sertãozinho. É aí que minha mente começou a voar, fazendo uma escala em Londres e parando no Rio de Janeiro em 2016.
As Olimpíadas não é apenas um evento esportivo milionário: ele é um intercâmbio cultural em que as torcidas se preparam para uma festa. Neste último quesito, o Brasil é destaque. Se houvesse premiação para originalidade na arquibanca, levaríamos ouro. Prova disto é só parar e contar quantas bandeiras brasileiras aparecem em todas as transmissões! E mais: quantas vezes grupos de brasileiros fantasiados são mostrados para o mundo inteiro!
Isso é o mais bonito do esporte. Ganhar é um importante, mas a emoção da disputa e a felicidade das arquibancadas é sensacional. No Docão, tivemos um microcosmo do gigantismo dessa sensação das Olimpíadas. Nos divertimos, vibramos, ficamos nervosos, jogamos junto e saímos da quadra com a alma mais leve, alegre.
Apesar dos gastos, dos "elefantes brancos" de algumas instalações, nada paga essa felicidade (que é para poucos, de verdade, porque os ingressos não são baratos). Que venha 2016 e quem sabe este blog trará para você, de perto, mais dessas sensações direto do Rio de Janeiro.
Enquanto a imagem aqui em cima não se torna concreta no país, vamos escutar o tema oficial das Olimpíadas atuais: "Survival", da banda inglesa Muse.
Um comentário:
Olá Matheus,
Para mim o esporte traz um bem para alma, tanto para quem pratica como para nós q assistimos, é uma emoção positiva que vem acompanhada junto a devoção patriótica... Adoro ver estas competições mundiais em q conhecemos outras culturas, outras raças e outras modalidades esportivas..É um intercâmbio universal maravilhoso...Como vc sabe, tb conheci Docão com sua família há alguns anos atrás e me fez um bem incrível assistir ao vivo um jogo de hóquei... abração
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