6 de maio de 2011

Atualidades: dois em um

Duas notícias neste final de semana (aqui cabe uma parada: puxa como o tempo está voando!!) repercutem pelo país inteiro. E uma curiosidade: são boas! Até que enfim nós brasileiros temos uma boa dupla. Assim dá vontade de ler, assistir e ouvir aos jornais.


Por isso, assim como essas duas notícias vieram em uma avalanche só, também as coloco neste post de uma só vez.

Campanha do Desarmamento


A Campanha do Desarmamento 2011 foi antecipada e vem para remediar o cenário de tragédia que se abateu sobre o país depois do Massacre de Realengo. Nas duas edições anteriores, foram recolhidas cerca de 550 mil armas.


Este ano, a campanha tem como tema “Tire uma Arma do Futuro do Brasil”. De acordo com o Ministério da Justiça, que a lançou hoje no Rio de Janeiro, o projeto vai até o dia 31/12/11. A indenização pode variar de R$ 100,00 a R$ 300,00 e a pessoa que entrega a arma não precisa se identificar. Mas para fazer se livrar da arma, a pessoa precisa, antes de tudo, de uma autorização da Polícia Federal para circular com o objeto.


Apesar de vir com caráter de atenuar as consequências de Realengo e do  "Referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições", realizado em 2005, a atitude é boa. Sempre precisamos apoiar ações que tenham a paz na sociedade como alvo principal. É só dessa forma que os brasileiros podem se conscientizar. Claro, infelizmente nem todos possuem o famoso “desconfiômetro”.











União estável gay
 


Como o título aqui em cima mostra, o Brasil deu mais um passo para igualar os direitos de todos os brasileiros. Por meio de requerimento formulado pelo governo do Rio de Janeiro e da Procuradoria-Geral da República, a partir de agora e de acordo com o Supremo Tribunal de Justiça, não há mais impedimentos legais para que casais do mesmo sexo possam constituir família (antes da decisão, cerca de 112 direitos eram restritos).

A vitória por 10 a zero na votação entre os ministros do STF dá uma nova interpretação para alguns artigos da Constituição, o que é chamado no mudo jurídico de Jurisprudência. Como a jornalista e comentarista política da Tv Record e do R7 Christina Lemos diz: “Fez-se pelo caminho da Justiça, o que não foi feito pelos representantes do povo, pelo instrumento do voto. E não é a primeira vez. O que mostra que o Congresso, ou está a reboque do Executivo, ou é atropelado pela realidade que vai ao Judiciário cobrar seu reconhecimento”.







Sem dúvida é a lei brasileira se modernizando, assim como em alguns outros países. Nada vai ser igual a um casal heterossexual: o que foi aprovado não é união civil (o casamento, portanto). Quando nos lembramos dos filhos dos casais do mesmo sexo (o que sempre é mostrado em matérias sobre o assunto) a questão psicológica tem que ser levada em conta. Mas vamos ver o desenrolar desta história, que se você pesquisar já é bem grande, para começar a tecer opiniões mais formadas.

Um comentário:

Jeciane* disse...

Dois em um. O mais importante é ter respeita nas suas escolhas, na vida que você quer ter.Amor ao proximo é o que vale. Parabéns.