10 de maio de 2011

Cultura para começar a semana

Durante a nossa vida, algumas coisas tornam-se rotina, aquilo que se faz todos os dias da mesma maneira ou praticamente sem alterações. Quando algo “invade” este plano, fica meio estranho. Mas o grau de estranheza depende...

Por exemplo: ontem, além do aniversário da minha madrinha, foi um dia desses em que a rotina é mudada. Não só pelo aniversário, mas também por um programa que eu apelidei de “Programa de Rico”.
 
Minha madrinha e eu 
O evento, no qual estavam meu pai, minha irmã e eu foi no Teatro Municipal “Prof.ª Olympia Faria de Aguiar Adami”. Fomos assistir a peça “Até que o casamento nos separe” com os atores Eduardo Martini e Vivi Alfano.

Digo que é “Programa de Rico”, porque desde sempre os ricos é que têm tempo e dinheiro para programas como este (lembrando que a Cultura no Brasil é muito cara!). Mas aqui conseguimos adaptar à realidade: apesar de ter sido em uma segunda-feira, o preço foi R$ 5,00. Explico-me: a peça fez parte da programação da 25º Mostra de Teatro de Sertãozinho realizada pela Secretaria da Educação e Cultura e o Teatro.

Aqui na região, a figura do diretor do teatro Américo Rosário de Souza é de grande importância como fomentador de cultura: ele foi o responsável pela criação do “Grupo de Iniciação ao Teatro” que também se apresenta na Mostra e reúne, anualmente, mais de duzentas crianças, jovens e adultos para aulas, exercícios e montagens de espetáculos.

As edições da Mostra recebem grupos de várias cidades e do exterior. Entre os dias 06/05 a 14/05, o palco se torna o centro das atenções. E todas as seções são lotadas. Mas não se limita ao palco: a Mostra também leva os artistas para a rua.

A peça em destaque, “Até que o casamento nos separe”, tem como ideia central de que apesar das  diferenças, homens e mulheres se amam e sempre vão se amar. Afinal, os opostos se atraem e criam o efeito especial da maioria das relações. 






De acordo com a resenha da peça: “... Eduardo Martini e Vivi Alfano são Otávio e Maria Eduarda que com sinceridade abrem sua vida, cheia de comédia, contrapontos e riqueza de detalhes onde fica absolutamente impossível não se identificar e não morrer de rir. Com inteligência e romantismo a peça é não só uma grande comédia, mas uma sequência de momentos hilários que poucas vezes são tão bem colocados. Com suas crises, Tavinho e Duda nos fazem morrer de rir e pensar. Um espetáculo que prima pela elegância e pela direção impecável de seus personagens, pela trilha sonora e pela coragem de mostrar como realmente somos entre quatro paredes”.

A Vivi é um rosto desconhecido no cenário popular. Já o Eduardo Martini já me é conhecido há mais tempo: é o criador da Neide Boasorte, uma senhora desbocada que já teve um quadro no programa da Hebe. Acompanhe um trecho da peça “I Love Neide” que já “matou” de rir meu pai, minha irmã e a mim:


Agora na Hebe:


Para não deixar a peteca da diversão cair, divirta-se também com alguns trechos de “Até que o casamento nos separe”:





E você, do que mais gosta no teatro? Deixe seu comentário!

2 comentários:

Jeciane Alves disse...

Ricos Culturalmente. E isso é o mais importante pra vida... Passeios com a Família então, nem se fala...Abraços Je*

Jeciane Alves disse...

Muito bom....Boa dica!....