12 de julho de 2011

Disso eu não sabia

É bom nos relacionarmos com outras pessoas, de idades diferentes, para que aprendamos cada vez mais. Às vezes parece que moramos em outro mundo em relação a algumas coisas que ouvidos: tudo é questão de experiência!

Não sei quanto a você, mas uma das coisas mais divertidas é conversar com pessoas mais velhas. Por causa da diferença de idade, as experiências são muito engraçadas. Sociedade, costumes, cultura, crenças (mesmo dentro de uma mesma religião)... enfim ...tudo é muito diferente.

Poderia ficar aqui um bom tempo falando sobre tudo isso, mas vou focar este post para a questão da crença. E crença dentro de uma mesmo religião.

Faço hidroginástica. Por eu não gostar de academia, de “puxar peso”, e sendo a água uma bela companhia, resolvi fazer. O exercício é forte, dá resistência. Faço na mesma academia que há anos eu fazia natação (o que eu gostava muito também, tirando apenas a parte da competição). Tenho aula com a professa que, há época, eu tinha medo.

Pois bem: a turma que faço não é de pessoas da minha idade (aliás, creio que não existe turma de hidroginástica para pessoas com minha idade). Não ligo para isso: voltando ao início do texto... é bom para as experiências.

Num dos dias em que terminava de me arrumar para ir embora, estava conversando com o único homem da turma (a defasagem masculina é tão grande que nosso banheiro tem apenas dois chuveiros, enquanto o feminino tem seis!). O assunto foi se diluindo em tantos outros que chegamos a falar sobre presépio.


Agora para! Falei tudo isso para chegar aqui. Então, preste atenção: é um achado sociológico. O meu parceiro de hidroginástica tem 79 anos: muito animado, dança todos os sábados em um clube da cidade, viaja com a esposa... é ativo. Veja o que ele me disse: “Sabe por que a mula não dá cria?”. Nesse momento já comecei a pensar nas aulas de Biologia para tentar explicar de forma fácil. Mas veio mais: “Porque no presépio ela não protegeu o menino Jesus do frio. Já a vaca, como protegeu, Deus concedeu a ela o direito de dar cria”.

Depois que ele falou isso, fiquei parado. Sem reação. Não pensei racionalmente sobre isso. Fiquei vagando sobre essa visão antiga de que tudo tem explicação na religião. E olha onde isso vai parar.

E você, conhece alguma história desse tipo?

4 comentários:

Jeciane Alves* disse...

Você terminou com a pergunta " e você, conhece alguma história desse tipo?" Bom... agora eu nao estou lembrando de nenhuma, mas confesso que saber mais de vc , da sua rotina de vida me deixou muito feliz... Deve ser um barato estar com essas pessoas é apredizado na certa. Amei!!!Riso no canto da boca!

Anônimo disse...

Q história bacana!
Tbm gosto de conversar com pessoas mais velhas. Com crianças tbm, os “pqs” delas são um desafio e tanto.
Tenho um avô q é ótimo contador de histórias. Fico sabendo de cada coisa. Tbm explico algumas coisas da forma como conheço para ele. Ficamos igualmente fascinados.

Beijos!

Anônimo disse...

Olá,
Que convivência feliz de diferentes idades. Sempre aprendi com pessoas mais velhas, principalmente meus avós e algumas amizades. Gostei da máteria pois o seu "amigo da hidro" é bem humorado, feliz, bom papo...qualidades às vezes um tanto raras em nosso meio social
bjão
M. Lúcia

Anônimo disse...

Olá novamente,
Mostrei p/ meu pai sua matéria da "mula". Meu pai adorou suas reflexóes e sua maneira de comentar. Agora ele é quem vai lhe indagar:
-Por que DEUS não dá asas para o tatu?....
........já sabe?
É porque a primeira coisa que o tatu faria é furar o céu. hehehehe
bjão
Euripedes, pai da Lúcia