13 de fevereiro de 2012

Mais uma estrela foi ocupar seu lugar na imensidão da memória

Tenho costume, quando posso e consigo depois de um dia cansativo de Pós, ficar até mais tarde acordado para assistir ao Altas Horas. Gosto do programa. Ele casa bem com a  madrugada. Mesmo depois de tantos anos e de troca de emissora, a fórmula do programa não se desgastou. Serginho Groissman se reinventa. Isso é para poucos.

Esperando o programa começar, infelizmente ele está em horário mais tarde devido ao BBB, zapiei pelos canais até que paro na Globo News e me deparo com a morte da menina descoberta em um coral gospel em um igreja nos EUA, Whitney Houston (48). O corpo da cantora e atriz foi encontrado no apartamento em que se hospedava em Los Angeles para participar do   54º Grammy Awards.

09/08/1963 - 11/02/2012

Não tenho muita ligação com a cantora e sua carreira: somente a conhecida por causa do “O guarda-costas”, que rendeu à cantora 14 semanas na primeira posição na Billboard e o 10º Cd mais vendido do mundo. Fiquei estupefato, pois o mundo perdia mais um talento fantástico, longe de ser superado, por causa do declínio da carreira.

Esse mundo do showbusiness é tentador, mas ao mesmo tempo sufocante. Imagine como deve ser nos Estados Unidos em que um simples show se transforma em um evento de grandes proporções! Casos parecidos com o de Whitney já aconteceram e sempre ficamos atônitos.

Whitney Houston é comparada a Michael Jackson, tanto na carreira (ambos quebraram recordes musicais e étnicos. Ela ganhou 415 prêmios, vendeu mais de 150 milhões de cópias), quanto nos últimos anos de vida (ela estava em declínio havia 10 anos. Tentaria se reerguer em um filme em que produziu, atuou e cantou. Essa semana ela perderia a casa. Foi internada várias vezes por conta do vício em drogas. Entrou em brigas diversas vezes. Suas últimasaparições não foram nada boas. Sua aparência física, em alguns momentos, eram chocantes).

É triste ver um símbolo dos anos 1980 e 1990 morrer afogada na banheira do apartamento provavelmente dopada. Mais triste ainda é perceber que ela já estava morrendo há muito tempo.  Que possamos, nós meros mortais, refletir sobre a situação. Estamos longe do mundo em que eles viveram na frente das câmeras, mas nos bastidores, somos todos iguais e passíveis de cair em vícios como estes que levaram a diva do pop.

Agora fica a saudade que, graças à internet e tantos outros meios, podemos diminuir um pouco e homenageá-la sempre.





Um comentário:

Jeciane Alves disse...

Quem nunca cantou alguma música de Whitney, até eu já tentei, com os tons altos que ela fazia, nossa era de arrepiar, lindas canções...
Eterna "Diva" que deixara muitas saudades.