Não debato religião. Acho este assunto pessoal que não deve ser levado para outras pessoas, com vivências, culturas e histórias distintas, possam ficar dizendo o que é bom ou ruim para este ou aquele. Quando estou dentro deste debate, fico quieto. Claro que tem momentos que dá vontade de entrar no assunto, mas desisto quando me lembro deste meu pensamento.
Sou católico de formação. Frequento. Gostaria de ser mais ativo. Mas isso não me impede de acreditar no que é pregado. Algumas coisas eu não concordo muito, mas essas coisas não me tiram a crença. Acredito que Deus é um só. Os homens é quem criaram suas maneiras de se postar diante Dele. Fanáticos ou não (nisso também tem a questão política e ambiciosa), é necessário estar em um local que se sente bem.
Diante disso, não tenho preconceito com nenhuma manifestação. E por isso, misturo um pouco na minha crença alguns conceitos do catolicismo com outra corrente religiosa: o Espiritismo.
Tenho parentes espíritas. Já li a biografia de Chico Xavier. Acredito que não morremos. Creio que existe algo maior depois daqui. Não sou conhecedor profundo. Conheço aquilo que o senso comum conhece.
Toda esta “introdução” é para chegar até aqui: sou frequentador de um Centro Espírita (ou como chamam, de Casa Espírita). Esta informação não é nada reveladora. Mas explico: minha madrinha de Batismo de Ribeirão Preto está há mais de dois anos com depressão. É uma história antiga, uma doença sintomática, então existem diversos fatores. Eu imagino alguns, mas este assunto tem que ter outro post.
Pois bem: entre tantas coisas, inclusive os métodos normais como psicólogo, psiquiatra e remédios, uma vizinha dela aconselhou-a a participar de encontros em um centro espírita no qual esta vizinha faz parte. Para minha tia não ir sozinha, meus pais colocaram-se à disposição. Participaram de bastante encontros. Até que eu entrei no jogo nas férias de julho de 2009.
Na primeira vez, estava ansioso. Pensei que seria ao redor de uma mesa branca e que alguém incorporaria um espírito (assim como tem no filme “Chico Xavier, o filme”). Mas não. Na verdade, é uma casa antiga reformada durante os anos (este Centro tem mais de 30 anos) em que o cômodo central é uma grande sala, com um “palco” e, nele, uma mesa. Sentamos à frente do ”palco” em cadeiras enfileiradas umas atrás das outras.
Nesta Casa Espírita tem até piano e gente que o toca antes de começar a palestra. Terminado o recital, vem uma pessoa e faz uma oração. Aí tem palestra de 50 minutos com temática espírita (até hoje não vi nada fora isso). É bom para conhecer. A maioria das pessoas são leigas e estão à procura de ajuda (dá para perceber por uns cartões verdes que cada um que vai buscar ajuda espiritual tem que fazer como acompanhamento).
Depois da palestra, que sempre me traz uma sensação agradável de limpeza, acontece o passe. É em uma sala especial, escura, onde os médiuns ficam na sua frente (com você sentado) e tem dão o passe. Alguns passam a mão ao redor de sua cabeça. Outros seguram sua mão. Mas todos, em voz baixa, “declamam” rezas.
Eu sempre fico com as mãos abertas em cima dos joelhos como se fosse um portal por onde entraria o bom fluido e sairia o ruim. Fora desta sala, bebemos um pouco d’água (o significado disso eu não sei até hoje) e vamos embora.
Há muito tempo não frequentamos. Não que minha tia tenha resolvido o problema da depressão. Simplesmente paramos. Mas hoje, 25.01, no almoço meu pai fez um convite a minha mãe (que dizia antes só ir ao Centro para acompanhar minha tia) e a mim: ir ao Centro. Conclusão: sairemos de casa, pagaremos R$4,65 de pedágio para percorrer 18 quilômetros de estrada para nos reencontrarmos com este lugar especial.
Tem um Centro perto de casa, bastante movimentado. Dizem que, entre os centros de Sertãozinho, é o que tem pessoas há mais tempo dentro do Espiritismo. Mas ainda não nos propusemos a visitá-lo. Um dia isso acontece.
É isso. Escrevi este post, o maior até agora, para exaltar essa minha alegria. Eu gosto de ir lá. E espero que esta felicidade possa chegar até você. Faz bem dividir um assunto positivo como este. A alma agradece.
Sou católico de formação. Frequento. Gostaria de ser mais ativo. Mas isso não me impede de acreditar no que é pregado. Algumas coisas eu não concordo muito, mas essas coisas não me tiram a crença. Acredito que Deus é um só. Os homens é quem criaram suas maneiras de se postar diante Dele. Fanáticos ou não (nisso também tem a questão política e ambiciosa), é necessário estar em um local que se sente bem.
Diante disso, não tenho preconceito com nenhuma manifestação. E por isso, misturo um pouco na minha crença alguns conceitos do catolicismo com outra corrente religiosa: o Espiritismo.
Tenho parentes espíritas. Já li a biografia de Chico Xavier. Acredito que não morremos. Creio que existe algo maior depois daqui. Não sou conhecedor profundo. Conheço aquilo que o senso comum conhece.
Toda esta “introdução” é para chegar até aqui: sou frequentador de um Centro Espírita (ou como chamam, de Casa Espírita). Esta informação não é nada reveladora. Mas explico: minha madrinha de Batismo de Ribeirão Preto está há mais de dois anos com depressão. É uma história antiga, uma doença sintomática, então existem diversos fatores. Eu imagino alguns, mas este assunto tem que ter outro post.
Pois bem: entre tantas coisas, inclusive os métodos normais como psicólogo, psiquiatra e remédios, uma vizinha dela aconselhou-a a participar de encontros em um centro espírita no qual esta vizinha faz parte. Para minha tia não ir sozinha, meus pais colocaram-se à disposição. Participaram de bastante encontros. Até que eu entrei no jogo nas férias de julho de 2009.
Na primeira vez, estava ansioso. Pensei que seria ao redor de uma mesa branca e que alguém incorporaria um espírito (assim como tem no filme “Chico Xavier, o filme”). Mas não. Na verdade, é uma casa antiga reformada durante os anos (este Centro tem mais de 30 anos) em que o cômodo central é uma grande sala, com um “palco” e, nele, uma mesa. Sentamos à frente do ”palco” em cadeiras enfileiradas umas atrás das outras.
Nesta Casa Espírita tem até piano e gente que o toca antes de começar a palestra. Terminado o recital, vem uma pessoa e faz uma oração. Aí tem palestra de 50 minutos com temática espírita (até hoje não vi nada fora isso). É bom para conhecer. A maioria das pessoas são leigas e estão à procura de ajuda (dá para perceber por uns cartões verdes que cada um que vai buscar ajuda espiritual tem que fazer como acompanhamento).
Depois da palestra, que sempre me traz uma sensação agradável de limpeza, acontece o passe. É em uma sala especial, escura, onde os médiuns ficam na sua frente (com você sentado) e tem dão o passe. Alguns passam a mão ao redor de sua cabeça. Outros seguram sua mão. Mas todos, em voz baixa, “declamam” rezas.
Eu sempre fico com as mãos abertas em cima dos joelhos como se fosse um portal por onde entraria o bom fluido e sairia o ruim. Fora desta sala, bebemos um pouco d’água (o significado disso eu não sei até hoje) e vamos embora.
Há muito tempo não frequentamos. Não que minha tia tenha resolvido o problema da depressão. Simplesmente paramos. Mas hoje, 25.01, no almoço meu pai fez um convite a minha mãe (que dizia antes só ir ao Centro para acompanhar minha tia) e a mim: ir ao Centro. Conclusão: sairemos de casa, pagaremos R$4,65 de pedágio para percorrer 18 quilômetros de estrada para nos reencontrarmos com este lugar especial.
Tem um Centro perto de casa, bastante movimentado. Dizem que, entre os centros de Sertãozinho, é o que tem pessoas há mais tempo dentro do Espiritismo. Mas ainda não nos propusemos a visitá-lo. Um dia isso acontece.
É isso. Escrevi este post, o maior até agora, para exaltar essa minha alegria. Eu gosto de ir lá. E espero que esta felicidade possa chegar até você. Faz bem dividir um assunto positivo como este. A alma agradece.
2 comentários:
Tenho estudado sobre o espiritismo e até fui a uma casa espírita. Assim como vc, tbm gostei muito. Ambiente muito tranquilo e os ensinamentos são bastante proveitosos.Tratam de temas que algumas religiões deixam de lado ou tratam como sendo "coisa do mal".
Fico feliz por vc, por está indo a um lugar q faz vc se sentir bem. E o melhor, vai a família toda.
Obrigada por compartilhar esse seu momento de alegria.
Achei sua matéria autêntica e da hora. Eu sou espirita há mais de 30anos. Meus familiares são de diversas religiões. Respeito todos.Minha fé no espiritismo se baseia na realidade, na razão e compreensão dos fenômenos de ordem espiritual q vemos a todo instante. Acredito q a meta do espírita é a fé, a caridade, a esperança e a crença na reencarnação. Isto posto em prática, faz dele uma pessoa equilibrada, compreensiva e interagida com sua realidade e com a humanidade.
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