Do duvidoso ao inusitado: não é que deu liga?!

Sabe quando você sente que alguma coisa vai dar errado, mas não depende apenas de você para reverter o quadro antes que o fim esteja próximo? Pois é: foi assim que cheguei no último sábado, 16, para a aula prática de televisão.

Estávamos com esta aula atrasada, porque em Março o professor ficou doente. O programa ficou engavetado, mas mesmo assim a ideia original ainda me causava estranhamento.

O grupo ao qual eu pertencia foi chegando aos poucos. Notava-se que, além do sono, a dúvida acerca do que produziríamos era recorrente em todos. Para não causar medo, creio que todos adotamos a postura do "Vai dar certo, gente!" e "É só atualizar algumas coisas".

Ao mesmo tempo em que os ajustes necessários eram feitos, surgia uma segunda opção. Mesmos personagens, mesmo cenário, característica diferente: da seriedade de um programa cult, passamos a trabalhar mais os músculos do rosto (ou seja: o programa tornava-se engraçado).

A hora do almoço chegou e entre talheres, copos e pratos a mudança foi se solidificando na cabeça de todo mundo. Voltamos para a faculdade e entramos em estúdio. Depois de mais de uma hora de ajustes de iluminação, câmera, áudio, roteiro e ensaio... a gravação. Três tentativas.

Convido você a assistir ao programa Inusitado, um piloto que mistura jornalismo e humor. A cada edição um personagem é convidado a debater assuntos polêmicos com duas apresentadoras nada convencionais. Para começar com o pé direito, um ser...

A seguir, flashes do dia:

Uma parte da equipe na expectativa do "Gravando!"

No final do dia, programa gravado e
a felicidade estampada: "Ufa, foi mais um!"