16 de julho de 2010

17° Festival Tanabata de Ribeirão Preto


De hoje, 16.07.10, até 18.07.10 começa um festival que eu acho muito bacana em Ribeirão Preto (cidade a 20Km de Sertãozinho) e que faz dois anos que minha família e eu frequentamos: Festival Tanabata.


Organizado pela Comunidade Japonesa de Ribeirão Preto e a prefeitura, a edição deste ano é a 17ª e ocorre no Morro São Bento, local que integra os Teatros Municipal e de Arena, Casa da Cultura, Sete Capelas, Zoológico e o Jardim Japonês.

Durante os três dias, há apresentação de danças, músicas, cinema e artes marciais japonesas, além de uma grande área de alimentação (também japonesa) e venda de objetos daquela cultura.


História e Lenda
O Festival Tanabata é uma festa tradicional da cultura japonesa baseada em uma lenda chinesa existente há 4.000 anos adaptada pelos japoneses há mais de 1.300 anos.

O Tanabata Matsuri ou Festa das Estrelas e sua lenda têm origens em um festival chinês chamado kikkoden, que chegou ao país no período Heian (794-1185). Conheça a lenda:

Há muito tempo, de acordo com uma antiga lenda, morava próximo da Via-Láctea uma linda princesa chamada Orihime (織姫) a ‘Princesa Tecelã’.

Certo dia Tentei (天帝) o ‘Senhor Celestial’, pai da moça, apresentou-lhe um jovem e belo rapaz, Kengyu (牽牛) o ‘Pastor do Gado’ (também nomeado Hikoboshi), acreditando que este fosse o par ideal para ela.

Os dois se apaixonaram fulminantemente. A partir de então, a vida de ambos girava apenas e torno do belo romance, deixando de lado suas tarefas e obrigações diárias.

Indignado com a falta de responsabilidade do jovem casal, o pai de Orihime decidiu separar os dois, obrigando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea.

A separação trouxe muito sofrimento e tristeza para Orihime. Sentindo o pesar de sua filha, seu pai resolveu permitir que o jovem casal se encontrasse, porém somente uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, desde que cumprissem sua ordem de atender todos os pedidos vindos da Terra nesta data.

Na mitologia japonesa, este casal é representada por estrelas situadas em lados opostos da galáxia, que realmente só são vistas juntas uma vez por ano: Vega (Orihime) e Altair (Kengyu)”.

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